Assembleia Estadual

Dia 28/06/2011 em BH.

Piso Nacional Já!!!

Estamos em Greve pela implementação do Piso Nacional da Educação de R$ 1.597,00 por 24 horas semanais.

Sobre a Greve - Beatriz Cerqueira

Clique no vídeo para assistir

domingo, 7 de agosto de 2011

A Greve continua...

sábado, 9 de julho de 2011

Justiça impede corte de ponto dos professores em greve no RJ


Justiça impede corte de ponto dos professores em greve no RJ
08 de julho de 2011  09h24  atualizado às 09h45


                                                                                
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Vamos fortalecer a Greve. Servidor faça a adesão ao movimento: Piso Nacional de R$1.597,00 Já!!!!!!
A 3ª Vara de Fazenda Pública do Tribunal de Justiça do Estado do Rio concedeu liminar favorável ao Sepe (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação), que impede que o governo estadual corte o ponto dos servidores que estão em greve desde o dia 7 de junho. Na decisão de ontem, o juiz também determinou que seja feita a devolução, em folha suplementar, dos valores que já tenham sido indevidamente descontados da categoria.
A medida, considerada favorável pelo Sepe, também será anunciada por coordenadores sindicais na assembleia de hoje, às 14h, no Clube Municipal, na Tijuca. A tendência é que a greve seja suspensa a partir de segunda.
O secretário estadual de Educação, Wilson Risolia, informou ontem, em nota, que haverá mais novidades para os docentes: "Não vamos parar. Mas temos um planejamento para que melhorias sejam concedidas à categoria. E seguiremos nossa programação. O professor e o aluno merecem total respeito e atenção". Segundo a pasta, neste ano, há previsão de investir mais de R$ 1,2 bilhão na área.
Sobre a greve, a secretaria informou que a adesão ao movimento tem se mantido, desde o início, em torno de 2%. Em apenas seis unidades escolares houve problemas.
Balanço da greve
O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior divulgou balanço da greve que aconteceu no dia 5. Na Universidade Federal Rural do Rio, 70% dos professores pararam de trabalhar.
Passeata no Centro
Na UFRJ e UFF, a paralisação mobilizou mais da metade dos profissionais nas faculdades. Os professores participaram, junto com representantes de outras entidades, de passeata na Cinelândia.

quinta-feira, 7 de julho de 2011


Trabalhadores/as em educação continuam em greve
Trabalhadores/as em educação continuam em greve
A decisão foi tirada nesta quarta-feira em Assembleia da categoria
Cerca de 6 mil trabalhadores, sob coordenação do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), decidiram hoje (6/7) continuar em greve por tempo indeterminado.
Depois os trabalhadores seguiram em passeata até o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, à rua Gonçalves Dias, 1.260, numa manifestação que pediu à Justiça celeridade no julgamento das ações protocoladas que denunciam o governo de Minas pelo descumprimento da Lei do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN).
Pela manhã, o Comando Geral de Greve se reuniu com os trabalhadores em educação no Auditório do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Minas Gerais (CREA) para discutir as estratégias do movimento.
Os trabalhadores em educação estão em greve por tempo indeterminado desde o dia 08 de junho. A greve é uma resposta ao Governo Anastasia que insiste em descumprir a Lei do Piso.
Calendário aprovado
07, 08 e 11 de julho – assembleias locais e manifestações regionais 
12/07 – manifestação na Cidade Administrativa  (Belo Horizonte) junto com outras categorias do serviço público estadual que estão em greve - 14h 
13/07 – nova Assembleia Estadual – 14h, no Pátio da ALMG 
14/07 – O Sind-UTE/MG participa de Audiência Pública na ALMG, para discutir questões relativas ao IPSEMG, com o objetivo de fazer a interlocução com o parlamento e outras categorias do funcionalismo sobre o movimento de greve e denunciar que o governo descumpre a Lei do Piso – 9h
Adesão à greve
Durante a Assembelia desta quarta-feira, os trabalhadores também avaliaram o cenário das paralisações e traçaram os novos rumos do movimento. Também foi atualizada a adesão à greve que, até o momento, está superior a 60% de paralisação em todo o Estado.
Reivindicação - Os trabalhadores/as reivindicam o imediato cumprimento do Piso Salarial, conforme estabelece a lei 11.738, que regulamenta o Piso hoje em R$ 1.597,87, para uma  jornada de 24 horas e ensino médio completo.
Minas Gerais paga o Piso de R$ 369,00, que, de acordo com pesquisa da Confederação Nacional dos Trabalhadores (CNTE), é considerado o pior Piso Salarial dos 27 estados brasileiros.
A coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira, afirma que o Governo ao não cumprir a lei federal do Piso, deixa de investir na Educação, que é um serviço  essencial para o desenvolvimento humano. “Queremos negociar com o governo e onde ele estiver, estaremos para dizer que ele está descumprindo uma lei federal” afirma.
Acompanhe a seguir, alguns flashes  da Assembleia Estadual





Rede Globo divulga greve

Até que enfim!!! Nesta quarta-feira, a rede Globo teve que noticiar a greve do Trabalhadores em Educação de MG. O entusiasmo dos manifestantes pelas ruas de BH era tão grande que eles não resistiram e tiveram que divulgar o movimento.

Professores da rede estadual fazem manifestação em BH

Professora fala sobre Início da greve da classe em Uberlândia

Manifestação na Câmara Municipal de Uberlândia no Dia: 05/07/2011


Assista ao vídeo da Manifestação na Câmara Municipal de Uberlândia no Dia: 05/07/2011

domingo, 26 de junho de 2011

Dia "D" - Reunião com o Governo em 22/06/2011

Relato da reunião com o Governo

O Sind-UTE procurou a Assembleia Legislativa informando o início da greve e solicitando reunião com os blocos em que os deputados se organizaram. O bloco Minas sem Censura já reuniu com o Sindicato. Mas os demais blocos não haviam se pronunciado.
Ontem, o Deputado Estadual Luiz Humberto, líder do Governo na Assembleia se dispôs em agendar uma reunião com o Governo, o que foi marcada para esta quarta-feira, dia 22/06, 10:30.
Pelo Governo do Estado participaram: Ana Lúcia Gazzola (Secretária de Estado da Educação)Maria Ceres (Secretária Adjunta da Educação) e dois assessores da Secretaria. Pelo Sind-UTE participaram Beatriz Cerqueira, Lecioni Pinto e Marilda Abreu.

A primeira questão informada pela Secretária é de que esta reunião não era de negociação. De acordo com a Secretária, o governo não negociará durante a greve. Ainda de acordo com ela, a negociação será retomada com o fim da greve.

Mesmo diante desta posição, iniciamos a discussão lendo o Termo de Acordo assinado em 2010 em que o compromisso assumido pelo Governo era de

realização de estudo para viabilizar a modificação dos vencimentos básicos e alteração do padrão remuneratório da carreira da educação de todos os servidores públicos da educação de Minas Gerais de modo a buscar o Piso Salarial Profissional Nacional.”
Resgatamos o comportamento do Governo do Estado que optou por não discutir os problemas que o subsídio trazia à categoria e que, por 2 meses após a votação da constitucionalidade do Piso Salarial, não quis discutir a adequação das tabelas de vencimento básico para cumprir a legislação federal. A categoria aprovou o indicativo de greve no dia 29 de março e mesmo assim o Governo optou por não discutir a questão salarial. Foi informado do início da greve no dia 1o. de junho e novamente optou por não discutir o Piso Salarial.
Outro problema diz respeito a jornada do professor. Apontamos que o Governo precisa também responder esta demanda, uma vez que a atual organização da jornada do professor não preserva o mínimo de 1/3 para atividades fora da regência, prevista na Lei 11.738/08. Para o Governo do Estado, a lei "não é vinculante" e portanto não teria que cumprí-la. Argumentamos que nenhuma lei precisa ser vinculante para ser cumprida e o Estado precisa se manifestar claramente a respeito desta organização de jornada para o professor.
Também apresentamos à Secretaria um ofício que o sindicato protocolou em seu gabinete no início deste ano solicitando a discussão dos problemas que a Secretaria de Educação não quis discutir em 2010 a respeito da reposição. Não aceitamos a afirmação de que faltaram mais de um milhão de horas para reposição. A categoria fez a reposição da greve trabalhando sábados, feriados, recessos, os meses de julho e dezembro. O problema é que o sistema que fez este levantamento de horas é o mesmo que está processando a opção das pessoas pelo retorno à remuneração de dezembro e ainda não conseguiu, é o mesmo que processa as aposentadorias da categoria que chega a esperar 10 anos para aposentar. Não aceitamos a afirmação da Secretaria sobre a reposição de 2010.

Questionamos a questão do concurso público, que o Governo havia assumido o compromisso de apresentar a minuta no dia 30/05, o que não aconteceu, além de realizar negociação do edital com entidade que não foi partícipe da conquista da sua realização, que há questões que precisam ser discutidas como a organização da jornada, a forma de remuneração, a organização das vagas, etc. De acordo com a Secretaria, ela não fez negociação de edital com nenhuma entidade, apenas informou a data, dentro do cronograma de Secretaria, de lançamento do edital que será no dia 12/07. Como ela não estava autorizada a realizar negociação, este ponto não discutido, mas informou que o governo investirá no subsídio como o futura da remuneração e, por isso, o novo concursado entra automaticamente nesta forma de remuneração sem direito de opção.
Questionamos a posição do governo de afirmar que realizará o corte do ponto, o que comprometerá a reposição. O Governo no momento de realizar o desconto, desconta um valor, mas no momento de realizar o pagamento pela reposição, o valor pago é sempre menor do que aquele que foi descontado, que esta prática era da equipe anterior da Secretaria. Ao realizar o corte, não há motivo para que a categoria realize a reposição e coloca a negociação num patamar conflituoso. Este ponto também não avançou, não era uma reunião de negociação.
Questionamos também a forma que o governo trata a questão do efetivado pela Lei Complementar 100 como "questão de governo", sempre atrelado a uma fragilidade na legislação, que a questão mais gritante que era a situação da escolaridade não estava resolvida, que hoje há uma instabilidade na escola, que as medidas anunciadas pela Secretaria não resolveram os problemas, que o quadro da escola ficou confuso e sem critério. Este ponto também não avançou, não era uma reunião de negociação.
Em síntese, esta a primeira leitura que faço da reunião realizada hoje. Há um impasse que explicitamos à Secretaria. Novamente, o governo afirma que somente negociará quando a greve acabar. No entanto, aguardamos 6 meses de negociação e o governo não apresentou nenhuma proposta salarial. Que a greve está em todo o Estado e é necessária uma proposta de adequação das tabelas de vencimento básico para o pagamento do Piso Salarial. Sem negociação, a greve não será suspensa.
Observação: Peço desculpas a todos que acompanham o Blog por postar tão tarde o relato desta reunião. Hoje foi um dia muito cheio: participei do início da assembleia do Sind-Saúde, reunião com o Presidente da Comissão de Educação, manifestação do Dia D em BH além de várias demandas da imprensa e demandas internas do sindicato.
Fonte: Blog da Beatriz Cerqueira

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